sábado, março 11, 2006



Talvez tu sempre soubesses
Talvez tivesses medo
Mas não o quisesses admitir
Que um tocar, um simples acariciar
Faria a diferença
Uma simples e insignificante diferença
Mas uma diferença...
E por isso entristeci

Deixei-me enfraquecer, cai
Tentei suportar, mas... acabei por adormecer
Adormeci, esperando um dia
Poder-me sujeitar a essa diferença.
É bom quando nos acorre...
pensando que se morre.

terça-feira, outubro 11, 2005

no quarto do Ódio

Medo, só penso nisso, dei a volta à minha mente sobre os livros, a vela ainda estava acesa, já tinha vontade de me ir deitar, voltei a olhar outra vez, estava tudo igual ao que sempre esteve, os livros, a caneta, a vela, e o sentimento de ter sido horrivelmente assassinado em cima da mesa, derramado em sangue ...jamais fecharia os olhos hoje...

...uma carta


Deixa-te levar, nada te faz ficar, talvez fujas para longe. Sozinha com os teus pequenos segredos, isso incomoda-me... Ouvi-te encostar a porta, afogado em pavor, crueldade esta, a de te ver chorar, delírio incontrolavél... Encostei a cabeça, devagar senti um arrepio, seria isto, seria isto que estavas á espera? A lembrança que tenho de te ver partir, esmagou-me, isolou-me.
"Rest my eyes from the world.
This dying place, it´s so absurd."

My Dying Bride